Flamengo tenta confirmar vaga nas semifinais da Libertadores contra o Estudiantes

Contexto da partida e transmissão

Na noite de quinta‑feira, às 21h30 (horário de Brasília), Flamengo viajou para o Estádio Jorge Luis Hirschi, em La Plata, na Argentina, para encarar o Estudiantes na volta das quartas‑de‑final da Copa Libertadores. A transmissão ficou a cargo da ESPN, para os assinantes de TV a cabo, e da plataforma de streaming Disney+, conforme as regras de acesso definidas pelos dois serviços.

O duelo tinha um tempero especial: o Rubro‑negro havia vencido o primeiro confronto em casa por 2 a 1, o que deixava o rival argentino numa situação delicada. Para avançar diretamente, o Estudiantes precisava superar a vantagem gaúcha por ao menos dois gols. Um placar de 1 a 0 para o time argentino empurraria a decisão para a disputa de pênaltis.

Escalações previstas e a arbitragem

Os técnicos já chegaram ao campo com suas ideias bem definidas. Eduardo Domínguez, à frente do Estudiantes, escalou o goleiro Muslera e uma linha de defesa composta por Román Gómez, Núñez, Rodríguez e Arzamendia. No meio‑campo, Ascacíbar e Piovi ficaram responsáveis por criar jogadas, enquanto Palacios, Amondarain e Medina atuaram mais avançados, com Carrillo como referência no ataque.

Do lado carioca, Filipe Luís manteve a confiança em Rossi no gol e organizou a defesa com Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas. No meio‑campo, De La Cruz e Saúl Ñíguez foram escolhidos para dar ritmo e proteção à linha de trás. O setor ofensivo contou com Gonzalo Plata, Arrascaeta e Samuel Lino, além do tradicional centroavante Pedro, que seria a principal arma de finalização.

• Estudiantes (escalado): Muslera; Román Gómez, Núñez, Rodríguez, Arzamendia; Ascacíbar, Piovi; Palacios, Amondarain, Medina; Carrillo.
• Flamengo (escalado): Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira, Ayrton Lucas; De La Cruz, Saúl Ñíguez; Gonzalo Plata, Arrascaeta, Samuel Lino; Pedro.

A arbitragem ficou a cargo do chileno Piero Maza, assistido por Christian Schiemann e Claudio Urrutia, também do Chile. O VAR foi comandado por Juan Lara, garantindo que possíveis controvérsias fossem revistas com tecnologia de ponta.

Além do aspecto tático, o jogo carregava implicações diretas nas semifinais. O vencedor da partida garantiria o confronto com o Racing Club, que já havia garantido a vaga ao eliminar o Vélez Sarsfield. Para o Flamengo, manter a vantagem seria crucial para evitar a pressão de ter que buscar dois gols fora de casa.

Já o Estudiantes, ciente da necessidade de uma vitória expressiva, tinha a motivação de reverter o placar e avançar na competição continental, algo que poderia marcar a temporada do clube argentino.

Os torcedores de ambas as equipes estavam atentos, não só pelo orgulho de representar o Brasil ou a Argentina, mas também pela chance de chegar à final da Libertadores, prêmio máximo do futebol sul‑americano.

Com a partida em andamento, as torcidas se dividiram entre os estádios e as casas, acompanhando cada lance nas telas da ESPN e do Disney+. O clima era de tensão, e cada decisão do árbitro, cada mudança tática dos treinadores, poderia mudar o rumo da noite.